O Esquadro simboliza a retidão e a moralidade. Ele é o instrumento que permite medir ângulos retos e, simbolicamente, representa a necessidade de o maçom agir de forma justa, equilibrada e ética em todas as suas ações. O Esquadro ensina que os pensamentos, palavras e atos devem ser guiados pela justiça e pela retidão. Ele também é um lembrete constante de que devemos alinhar nossas vidas aos princípios da moralidade e do respeito às leis divinas e humanas.
O Compasso, por sua vez, representa os limites que cada indivíduo deve impor a si mesmo. Ele é usado para traçar círculos perfeitos, simbolizando a busca pela perfeição e a necessidade de autodomínio. Na Maçonaria, o Compasso serve como um guia para controlar paixões, desejos e impulsos, mantendo a harmonia interior e o equilíbrio nas relações com os outros. Ele também remete à ideia de universalidade e igualdade, representando o alcance das verdades espirituais e morais que se aplicam a toda a humanidade.
A União do Esquadro e do Compasso
A combinação desses dois instrumentos, frequentemente representada com o Compasso sobreposto ao Esquadro, reflete a harmonia entre o material e o espiritual, entre o físico e o metafísico. Juntos, eles simbolizam a união dos valores terrenos e celestiais, incentivando o maçom a construir uma vida equilibrada e em conformidade com os princípios universais de sabedoria, força e beleza.
Além disso, no centro do Esquadro e do Compasso, muitas vezes aparece a letra "G", que possui diversos significados, como "Grande Arquiteto do Universo" ou "Geometria", a ciência que é considerada a base da Maçonaria.
Assim, o Esquadro e o Compasso representam os alicerces do trabalho maçônico: a constante busca por perfeição moral, a prática da justiça e o controle dos próprios limites, com o propósito de construir um templo interior digno e harmonioso.